O nome Ralph Fiennes no cartaz é um bom argumento para Méssaline escolher o filme.
Aquela voz melíflua a arrastar mistérios adensados pelo olhar quase vazio de tão cinzento, o toque aristocrático nos gestos suspendem a respiração. Mas onde ele aparece mais convincente é na cena do “Happy Christmas” d’O Paciente Inglês. Aprendei, homens de fraca vontade e de habilidade nenhuma para uma rapidinha («aqui não, pode aparecer alguém», «ali também não, que não dá jeito»). Reparai nas palavras que convencem a partenaire, na elegância com que lhe tira a flor-laço-broche, no modo rituálico como a despe, no polegar na boca dela — uuuuuuh... —, nos beijos de fome. Que belo presente de Natal!
Reparai que o essencial acontece: a concentração de todos os elementos de uma boa foda em escassíssimo tempo, dando que fazer a vários órgãos sexuais, incluindo o cérebro. O resultado? Uma insustentável vontade de foder maaaais, muuuuuito!
Vai para ele o Oscaralho desta segunda edição.
por vezes as "quickies" são uma maravilha... isto quando é para os dois.
ResponderEliminarbj doce
Sem dúvida, SinneR. Como já escrevi antes (aqui),
Eliminar«[...] a foda basta
Curta, mas suma, sublimada.»
O mais importante, talvez, é a sintonia.