Boca que folgas na rua
Como se fosse na cama,
Chupas a piça que é tua
Na ditosa hora da mama.
Boa seiva de paus carnais
Que brota em jorros ardentes,
Quando é depressa demais,
É muito pouco o que sentes.
És feliz, sabes que sim,
Todo o leite que há é teu.
Sabe-te bem mesmo assim;
Sei-o, porque tu és eu.
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